Felipe Massa surgiu na Fórmula 1 em 2002, pela Sauber, como um novato rápido, porém ainda precisando apurar a sua técnica. Teve seu auge na temporada de 2008, quando disputou o título do campeonato mundial até que seu adversário passa-se pela linha de chegada, de fato, poderíamos até dizer que o brasileiro foi campeão por alguns segundos, mas como já dizia o sábio: “A corrida só acaba quando termina”, e nesse famoso confronto, Lewis Hamilton levou a melhor.
Massa fez sua estreia em Melbourne, classificando-se dentro dos dez melhores, mas colidiu na primeira volta. Já na corrida seguinte marcou seu primeiro ponto na categoria, com o sexto lugar na Malásia. Marcou mais três pontos naquela temporada, ganhando reputação por ser rápido, porém cometer muitos erros. No final do ano, foi rebaixado para pilotos de testes e de fornecedores de motores da equipe, a Ferrari, permanecendo assim na temporada de 2003.
Em 2004 Felipe regressou à Sauber marcando 12 pontos nessa temporada o que lhe colocou na 12º posição do campeonato de pilotos, apenas um lugar atrás de seu colega de equipe, Fisichella, além de ter conseguido um quarto lugar no GP da Bélgica, o seu melhor resultado.
Em 2005 teve Jacques Villeneuve como seu companheiro de equipe, de quem conseguiu ficar na frente ao final da temporada, com 11 pontos no total, incluindo os últimos pontos da equipe com Peter Sauber como equipe totalmente independente, antes da transferência para o comando da BMW, e como recompensa ele recebeu o carro com o qual disputou o GP da China, última da temporada.
Na temporada de 2006 Massa substituiu Barrichello na Ferrari, que foi para a Honda, e já nessa temporada conseguiu bons resultados, com pódios, poles e até vitórias, inclusive uma GP Brasil, ao final, terminou na terceira colocação do mundial de pilotos.
Em 2007 Massa dividiu o box com Kimi Raikkonen, que substituiu o então aposentado, heptacampeão Michael Schumacher. Nessa temporada não havia primeiro piloto, ambos tinham chance de disputar o título, no entanto, o finlandês foi mais regular, chegando a 74 pontos após o GP da Hungria, do qual Felipe saiu com 69 pontos, momento no qual a equipe havia decido que seria o corte para o favorecimento de alguém, o que já acabou por ocorrer na corrida seguinte, GP da Bélgica, vencido por Kimi, com Massa em segundo.
Podemos também dizer que o bizarro acidente sofrido em 2009 mudou a trajetória do piloto, no qual uma mola saída do carro de Rubens Barrichello atingiu sua cabeça, danificando muito o capacete e lhe ferindo na testa, deixando-o inconsciente, e colocando sua carreira e até a sua vida em perigo.
Retornando ao grid em 2010, encontrou novo companheiro de equipe, o bicampeão Fernando Alonso, contra quem nunca foi páreo, digamos a verdade, e foram quatro anos em que viu a Ferrari dar todas as atenções ao espanhol.
Para a disputa da temporada de 2014 Felipe assinou para contrato com a Williams, que receberia o motor Mercedes, e foi uma mudança acertada, pelo o menos nessa temporada, pois a equipe britânica terminou a mesma na frente da Ferrari no mundial de construtores, em parte, diga-se a verdade, em razão das excelentes performances de seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, que somou 186 pontos no campeonato, ficando em quarto no mundial de pilotos, já Massa ficou em sétimo, com 134 pontos.
Em 2015 Massa ficou mais próximo de seu companheiro na classificação final da temporada, 121 pontos, contra 136 do finlandês, respectivamente 6º e 5º, mas a Williams já não repetia a mesma performance do ano anterior, o que acabou por piorar nas temporadas de 2016, na qual o brasileiro realmente foi ofuscado por Bottas, e atualmente na de 2017, na qual já está atrás do novato Stroll na classificação geral.
Portanto, realmente parece-nos que é chegada a hora de mudar de ares, buscando sucesso em outra categoria, quem sabe a Fórmula-e.
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