segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

1989 : O sensacional ano do fundão (Parte 2 - Personagens)



Na primeira parte desta saga (para quem não viu e quer refrescar a mente, eis o link), foi colocado o contexto em que os motores aspirados voltaram com força à F1. E neste ano específico, muita coisa interessante aconteceu para as equipes que não estavam no “Olimpo”. Por isso entendam Mclaren, Ferrari, Williams e Benetton.

O objetivo da sequencia é ver o que aconteceu do “meio para trás”. Desta forma, o “Olimpo” será automaticamente excluído. Desta forma, sobram 16 equipes das 20 que tomaram parte do grid em 1989. Cabe criar um primeiro grupo de “medianas”, que seriam as emergentes e as quatrocentonas falidas. Podemos incluir aí Ligier, Minardi, Lotus, Arrows, Brabham, Tyrrell e March. Também as enquadraria como “medianas” porque não chegaram a ir para a pré-qualificação, mas olharam com olhos provocantes e por pouco não se casaram com ela.

Lotus

Pilotos : Nelson Piquet e Satoru Nakajima
Carro: Lotus 101
Motor: Judd V8 CV
Pneus: Goodyear




A Lotus veio em 1989 extremamente remodelada. Primeiro, com a perda do acordo com a Honda e a Renault não queria os ver nem pintados, se viram obrigados a ter que abraçar o problemático Judd V8 (a versão usada era a mesma de 88, mas com a parte de pistões e juntas de óleo revistas). Depois, trouxeram Frankie Dernie da Williams e preparou o 101 rapidamente, inclusive aproveitando partes do mal-fadado 100T. A dupla de pilotos era a mesma e a Camel renovou o acordo de patrocínio com a equipe.

O carro mostrou ter potencial, embora o motor Judd não estivesse a altura do carro. Para tentar melhorar a situação, a Lotus tentou desenvolver junto à Aston Martin um cabeçote especial de 5 válvulas. Entretanto, só foi utilizado nos treinos do GP na Inglaterra sem mostrar melhorias palpáveis e nunca mais veio a publico.

Mesmo com a parte técnica claudicante, Piquet conseguiu desenvolver o carro e conseguiu pontos preciosos, principalmente na segunda parte da temporada, quando conseguiu colocar a Lotus como uma real contenedora na área de pontuação. Entretanto, por falhas do carro e ajuda de Olivier Grouilard, não se classificou na Bélgica. Neste GP, a Lotus pela primeira vez não participava de uma corrida com nenhum carro desde que entrou na F1. De relevante por parte de Nakajima foi a sensacional performance no dilúvio de Adelaide, onde conseguiu um 4º lugar e marcou a volta mais rápida da prova!

Apesar de um ano decente após o descalabro de 1988, foi muito pouco para a outrora principal equipe britânica. Fora das pistas, houve também a condenação de parte do corpo diretivo da empresa por conta do escândalo com o projeto DeLorean (pra entender, veja aqui).

Tyrrell

Pilotos : Michele Alboreto, Jonathan Palmer, Jean Alesi e Johnny Herbert
Carro: 017B (até San Marino) / 018 (San Marino – somente Palmer e resto da temporada)
Motor : Ford Cosworth DFR Hart
Pneus: Goodyear



A Tyrrell vinha com gosto de sangue na boca após um 1988 terrível. Para animar, tinha bastante experiencia com os aspirados e tinha trazido a dupla Harvey Postlewahite e Jean-Claude Migeot, que haviam sido quase escorraçados da Ferrari após a chegada de John Barnard. Para compor sua dupla de pilotos, ”tio” Ken manteve Jonathan Palmer (o pai de Jolyon) e promoveu o retorno de Michele Alboreto, que estreou por sua equipe em 1981.

Inicialmente, a equipe começou com o 017B, que era uma revisão do carro de 1988 e estreou o carro definitivo, o 018, em San Marino, inicialmente só com Palmer. Mesmo sem um patrocínio de peso, este carro mostrou-se competitivo logo do início e dava pistas do que a dupla Postlewhaite e Migeot preparava: o carro tinha uma suspensão com amortecedor central e uma aerodinâmica bem apurada. Logo em sua estréia, Palmer conseguiu um 6º lugar. Mostrando sua qualidade, Alboreto obteve um 5º lugar em Mônaco e um 3º no México, ficando somente atrás das Mclaren.

Parecia que os bons resultados iriam se manter. Mas não. O carro tinha potencial, mas faltava dinheiro. E a chance apareceu.

Ken Tyrrell tinha a fama de descobrir jovens pilotos. E o seu radar se voltou para um jovem francês que estava fazendo uma boa campanha na F3000. Seu nome era Jean Alesi e vinha liderando o campeonato da categoria de acesso, conduzindo um carro amarelo de um peruqueiro irlandês chamado Eddie Jordan. Os dois bretões chegaram a um acordo e Alesi foi fazer sua estréia em seu GP local. Junto com ele, também veio o retorno da Camel, que havia apoiado o time na temporada anterior, o que significou a salvação da temporada. E a demissão de Michele Alboreto, que foi parar na Larrousse (veremos na parte que fala das demais

E o francês mostrou a que veio: no primeiro treino, marcou o sétimo tempo, caindo para a 16ª posição na classificação. Na corrida, chegou a andar em segundo! Mas conseguiu uma ótima quarta colocação. Ainda conseguiria marcar mais dois pontos na Espanha. No GP da Bélgica e Portugal, por conta do campeonato de F-3000 foi substituído por Johnny Herbert, que havia estreado pela Benetton, mas ainda convalescia das sequelas do seu aparatoso acidente de F-3000 no ano anterior.

A Tyrrell marcava uma ótima posição e parecia marcar o seu reencontro com os seus dias de glória. Além de revelar mais um talento para a categoria: Jean Alesi.

Depois tem mais uma parte, com um pouco mais das "medianas"...

domingo, 17 de dezembro de 2017

Não tem como desver?



Este acabou sendo o assunto do dia nos meios automobilísticos nacionais e transbordou até para o jornalismo de assunto geral. A briga sem noção entre Tuka Rocha e Rodrigo Dantas no final das 500 Milhas da Granja Viana acabou eclipsando todo o bom trabalho da organização e todo o clima montado pela presença de grandes nomes do automobilismo brasileiro.

Lendo e vendo tudo que foi escrito e dito, agora é hora de juntar os cacos. Afinal de contas, em tempos em que o esporte a motor tupiniquim vem sofrendo pancadas seguidas e esta corrida era uma gra de chance de mostrar algo bacana, com transmissão do principal canal esportivo do país, que vem mostrando nos últimos tempos uma disposição para dar espaço ao esporte.

Além disso, é preciso fazer o trabalho de rescaldo e “contenção” de danos. Não adianta ver a coisa como “exótica” ou “na NASCAR teve e tem coisa até pior”. Fica na berlinda um trabalho feito junto a patrocinadores (correntes e pessoais) e a imagem do esporte. Desavenças no automobilismo não são incomuns. Mas da maneira que foi, deve ser tratado com a devida importância.

E deve se ter a cabeça fria. Até o momento, a ponta do iceberg é o piloto Rodrigo Dantas. Sua postura foi algo que não dá pra se definir em um único adjetivo e dever se punida. Mas em todo o contexto, ele acaba por ser a ponta mais fraca e a que vem levando mais pancada. Merece, mas até certo ponto.

Para ajudar, pode-se usar uma ferramenta de gestão chamada “Análise da Causa Raiz”, onde pega-se o problema e se analisa todos os aspectos, de modo a concluir qual foi a origem do problema e o que deve ser feito para solucioná-lo. E aplicando este método, mesmo sem estar lá, nota-se que houve uma série de erros e/ou omissões que acabaram por chegar ao UFC no meio da pista no sábado a noite.

O importante é resolver o problema e não se promover uma fácil e simplória caça às bruxas, com o remédio matando o paciente. Caso contrário, será mais um tijolo na sequencia de ópera bufa, aumentando mais ainda o estrago. Que pode impactar não só na vida desportiva, mas também em aspectos profissionais e pessoais dos envolvidos.

Como organizador de grupo de kart, kartista e amante do automobilismo, gostaria de “desver” isso. Mas temos que encarar a realidade. Pegar esta oportunidade para que todos aqueles que gostam do automobilismo não fujam de suas responsabilidades, transformando este momento de vergonha em redenção. E voltarmos a ter alguma relevância neste país. O momento é agora.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Classificação do campeonato de 2017 da Fórmula 1.

Lewis Hamilton já havia se sagrado o campeão da temporada de 2017 da Fórmula 1, mas a segunda colocação do campeonato ainda estava em jogo até a última corrida do campeonato, veja a classificação final:


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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

1989: O sensacional ano do fundão (Prólogo)



Muita gente vai lembrar da temporada 1989 por conta do famoso GP do Japão, onde Ayrton Senna e Alain Prost se encontraram e o brasileiro foi sumariamente desclassificado e a terra tupiniquim elegeu Jean Marie Balestre, então Presidente da FISA como arquiinimigo numero 1, junto com os irmãos Metralha, Mancha Negra, Capitão Feio e outros vilões de gibi.

Mas para os cabeças de gasolina que acompanham com afinco a categoria, esta temporada significou um de seus momentos aureos: a volta dos motores aspirados e o surgimento da pré-qualificação. Por este motivo, será iniciada uma série de publicações para relembrar um pouco este momento ímpar do nível mais alto do automobilismo.

Para chegar em 1989, temos que retornar a 1985/1986. Nesta época, a categoria estava preocupadíssima com o aumento dos custos (soa novo isso?) principalmente por conta da introdução dos motores turbo e a FISA queria intervir nisso. Mas uma grande queda de braço se iniciou nos bastidores, inclusive com a ameaça de Lotus e Ferrari se bandearem para a Fórmula Indy (procurem na web por Lotus 96 e Ferrari 637 que vocês verão). No fim, um acordo foi alcançado e um novo Pacto de Concórdia foi firmado entre a FISA e as equipes.

O que buscava estas conversações: a volta dos aspirados. Foi fechado um cronograma, a partir de 1987, que previa a volta dos aspirados e o fim do uso dos motores turbo ao final de 1988. Graças à Ferrari, o novo regulamento previu o uso de motores 12 cilindros. E foi introduzida a válvula de alivio nos motores turbo, limitando a pressão e reduzindo a potência. Inicialmente foi estabelecida uma pressão de 4bar em 1987 e 2,5bar em 1988, além da redução da capacidade de combustível. Além disso, foi permitido aos carros aspirados a ter um peso diferenciado (mais leves do que os turbo).

Para estimular a competição de alguma forma, em 87, os aspirados tiveram um campeonato a parte; Foram criados os troféus Colin Chapman e Jim Clark para a melhor equipe e melhor piloto aspirado, respectivamente. Participaram dele Tyrrell, Lola/Larrousse, March, AGS e Coloni , (somente na Itália e Espanha) .Como esperado, levaram um tremendo “capote” dos turbos. Mas pontuaram em circuitos rápidos como Hockenheim, além dos circuitos de rua. A Tyrell acabou levando o campeonato de construtores e Jonathan Palmer (ele mesmo, o pai do Jolyon) levou o de pilotos. A surpreender que a Tyrrell conseguiu os mesmos 11 pontos no campeonato geral obtidos no ano anterior com motores turbo....

Em 88, acabou o campeonato paralelo e aspirados e turbos correram juntos.Mais de 2/3 do grid eram de aspirados. E conseguiram bons resultados, mesmo se comparando com os turboalimentados e desconsiderando os McLaren de outro planeta. A Benetton obteve vários terceiros lugares e March a Williams fizeram boas corridas. Era mostrado que a era aspirada pedia passagem.

Com a promessa de custos mais baixos, muitos se interessaram.Como era mais fácil entrar na F1, muita gente catou um chassi, meteu um Ford Cosworth, arranjou um contrato de pneus e foi em frente. Resultado: tivemos 38 inscritos para o início do ano. O regulamento previa um grid de 26 carros. Solução? Uma pré-qualificação na sexta de manhã para habilitar 4 carros a participar dos treinos classificatórios.

O foco desta sequencia será contar um pouco da história desta galera deserdada. Contar as “touradas” e seus personagens. Porque é fácil falar do glamoroso grupo da frente. Mas e de uma Coloni, Rial ou Eurobrun ? Espero que gostem e fiquem ligados nos próximos passos.


domingo, 5 de novembro de 2017

A segunda morte de Felipe Massa

O futebolista Paulo Roberto Falcão declarou uma vez que o jogador de futebol morre duas vezes. A primeira é quando para de jogar. E hoje podemos dizer, de certa forma, que Felipe Massa está tendo a sua segunda morte. Após uma inesperada segunda chance este ano, Felipe vinha aguardando uma posição da Williams sobre uma possível renovação para 2018. E aparentemente ela veio (ou não?), levando o piloto brasileiro a anunciar, no último sábado em seu perfil no Instagram, uma nova aposentadoria da Fórmula 1 em pouco mais de um ano.

Curiosamente, nos últimos tempos Massa vinha se comportando como Barrichello, mostrando uma suspeita dificuldade de desapego, coisa que o próprio acabou por rechaçar na época. Massa mostrava que tinha a vontade de prosseguir, embora seus resultados não mostrassem a consistência necessária para justificar uma possível permanência. Mas a pressão sobre o time de Grove é forte vinda da Mercedes para emplacar um piloto seu e Massa acabou por ser coerente com o que falou anteriormente, decidindo se retirar de uma forma digna.

Após uma carreira de 15 anos, Felipe Massa tem muito do que se orgulhar. Após uma carreira bastante consistente nas fórmulas menores no Brasil e na Itália, conseguiu entrar no radar da Ferrari e uniu seu destino à equipe. Graças aos italianos, fez sua estreia na Sauber em 2002, mostrando potencial mas também uma fogosidade extrema. Tanto que ficou como piloto de testes da equipe de Maranello por um ano, voltando para a equipe helvética em 2004.

Em 2006, é promovido para a Ferrari e fez boas corridas, inclusive vencendo o GP do Brasil daquele ano. E seu auge foi em 2008, quando disputou até o fim com Lewis Hamilton o título, inclusive sendo campeão por alguns segundos. Até então, Felipe Massa talvez tenha conseguido marcar o seu lugar como um potencial piloto do grupo da frente da Fórmula 1.

Após o acidente, uma nova fase:

Entretanto, após o seu acidente na Hungria em 2009 (coincidentemente provocado pela mola saída do carro de Rubens Barrichello), Massa não foi mais o mesmo. Podem ter colaborado a má fase da Ferrari e as mudanças técnicas que não casavam com o seu estilo. Mas o fato é que a partir de então, o brasileiro não conseguiu mais ser um dos protagonistas. Talvez esta posição tenha ficado mais forte após no “Fernando is faster than you” (Fernando é mais rápido do que você) na Alemanha em 2011.

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A ida para a Williams em 2014 se mostrou interessante inicialmente, pois a equipe fez um bom carro e aproveitou a potencialidade do motor Mercedes. Massa foi valorizado na parte técnica e mostrou que tinha condições ainda de fazer boas apresentações, inclusive fazendo pole (Áustria) e conseguindo podiuns. Mas a Williams não conseguiu manter o bom nível e teve que lançar mão em 2016 dos dólares do jovem Lance Stroll, que vinha de uma boa campanha na F3 europeia e alegadamente comprou cerca de 30% da equipe. Na escolha, a equipe abriu mão dos serviços do brasileiro e manteve Valtteri Bottas. Isso levou Massa a anunciar sua aposentadoria e receber todas as homenagens no GP do Brasil.

Mas não contavam com a despedida de Nico Rosberg após ganhar o campeonato daquele ano. Com isso, Bottas foi para a Mercedes e a Williams se viu apertada a chamar Massa de volta para comandar a equipe e servir de 'tutor' para o jovem canadense Stroll. E assim vem o fazendo, sofrendo com a falta de desenvolvimento do FW40 e mostrando os macetes da categoria, tal qual fez um tal de Michael Schumacher anos atrás com ele.

Quem me conhece sabe que nunca considerei Felipe Massa um dos grandes. Mas não fazia parte do grande grupo dos haters que habitam as redes sociais. O brasileiro tem qualidades e não é qualquer um que se mantêm na Fórmula 1 por tanto tempo e com alto contexto no meio. A Williams abriu mão da experiência em prol de aspectos financeiros e a aposta é de risco. Cabe agora torcer para que ele se reinvente e faça um novo caminho. Será que irá para a Formula E? WEC? Stock Car? Voltará para a organização de categorias, tal qual tentou com a F-Futuro e foi torpedeado? Todo caso, fica aqui o obrigado ao piloto e que o que fez não será esquecido. E que as novas páginas sejam tão marcantes quanto as escritas anteriormente.

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sábado, 4 de novembro de 2017

Os números de Felipe Massa na Fórmula 1.



Felipe Massa e seu "Déjà Vu"!

Felipe Massa surgiu na Fórmula 1 em 2002, pela Sauber, como um novato rápido, porém ainda precisando apurar a sua técnica. Teve seu auge na temporada de 2008, quando disputou o título do campeonato mundial até que seu adversário passa-se pela linha de chegada, de fato, poderíamos até dizer que o brasileiro foi campeão por alguns segundos, mas como já dizia o sábio: “A corrida só acaba quando termina”, e nesse famoso confronto, Lewis Hamilton levou a melhor. 

Massa fez sua estreia em Melbourne, classificando-se dentro dos dez melhores, mas colidiu na primeira volta. Já na corrida seguinte marcou seu primeiro ponto na categoria, com o sexto lugar na Malásia. Marcou mais três pontos naquela temporada, ganhando reputação por ser rápido, porém cometer muitos erros. No final do ano, foi rebaixado para pilotos de testes e de fornecedores de motores da equipe, a Ferrari, permanecendo assim na temporada de 2003.

Em 2004 Felipe regressou à Sauber marcando 12 pontos nessa temporada o que lhe colocou na 12º posição do campeonato de pilotos, apenas um lugar atrás de seu colega de equipe, Fisichella, além de ter conseguido um quarto lugar no GP da Bélgica, o seu melhor resultado.

Em 2005 teve Jacques Villeneuve como seu companheiro de equipe, de quem conseguiu ficar na frente ao final da temporada, com 11 pontos no total, incluindo os últimos pontos da equipe com Peter Sauber como equipe totalmente independente, antes da transferência para o comando da BMW, e como recompensa ele recebeu o carro com o qual disputou o GP da China, última da temporada.

Na temporada de 2006 Massa substituiu Barrichello na Ferrari, que foi para a Honda, e já nessa temporada conseguiu bons resultados, com pódios, poles e até vitórias, inclusive uma GP Brasil, ao final, terminou na terceira colocação do mundial de pilotos.

Em 2007 Massa dividiu o box com Kimi Raikkonen, que substituiu o então aposentado, heptacampeão Michael Schumacher. Nessa temporada não havia primeiro piloto, ambos tinham chance de disputar o título, no entanto, o finlandês foi mais regular, chegando a 74 pontos após o GP da Hungria, do qual Felipe saiu com 69 pontos, momento no qual a equipe havia decido que seria o corte para o favorecimento de alguém, o que já acabou por ocorrer na corrida seguinte, GP da Bélgica, vencido por Kimi, com Massa em segundo.

Podemos também dizer que o bizarro acidente sofrido em 2009 mudou a trajetória do piloto, no qual uma mola saída do carro de Rubens Barrichello atingiu sua cabeça, danificando muito o capacete e lhe ferindo na testa, deixando-o inconsciente, e colocando sua carreira e até a sua vida em perigo.

Retornando ao grid em 2010, encontrou novo companheiro de equipe, o bicampeão Fernando Alonso, contra quem nunca foi páreo, digamos a verdade, e foram quatro anos em que viu a Ferrari dar todas as atenções ao espanhol.

Para a disputa da temporada de 2014 Felipe assinou para contrato com a Williams, que receberia o motor Mercedes, e foi uma mudança acertada, pelo o menos nessa temporada, pois a equipe britânica terminou a mesma na frente da Ferrari no mundial de construtores, em parte, diga-se a verdade, em razão das excelentes performances de seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, que somou 186 pontos no campeonato, ficando em quarto no mundial de pilotos, já Massa ficou em sétimo, com 134 pontos.

Em 2015 Massa ficou mais próximo de seu companheiro na classificação final da temporada, 121 pontos, contra 136 do finlandês, respectivamente 6º e 5º, mas a Williams já não repetia a mesma performance do ano anterior, o que acabou por piorar nas temporadas de 2016, na qual o brasileiro realmente foi ofuscado por Bottas, e atualmente na de 2017, na qual já está atrás do novato Stroll na classificação geral.

Portanto, realmente parece-nos que é chegada a hora de mudar de ares, buscando sucesso em outra categoria, quem sabe a Fórmula-e. 

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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Os 33 campeões da Fórmula 1.

O vice-campeonato ainda está em disputa com o atual terceiro colocado, podendo haver alteração.

Lewis Hamilton é o campeão da Fórmula 1.

Com o nono lugar obtido no eletrizante GP disputado no Circuito Hermanos Rodríguez, localizado na Cidade do México, Lewis Hamilton se sagrou o campeão da temporada de 2017 da Fórmula 1, pois com os 333 pontos somados até aqui, o piloto da Mercedes não pode ser mais alcançada por nenhuma adversário, mesmo restando ainda duas provas à disputar.

A corrida foi emocionante do início ao fim, a começar pela primeira fila do grid de largada, composta por Sebastian Vettel, pole, e Max Verstappen, que já trazia grande chance de emoção, e assim foi. O holandês disputou cada centímetro de pista com o ferrarista, fazendo tentativas de ultrapassagens nas duas curvas inciais, chegando a haver um toque entre eles, levando a melhor o piloto da Red Bull.

Lewis, que largava em terceiro, se aproveitou dessa disputa e efetuou uma bela manobra de ultrapassagem sobre Vettel, contudo, a parte esquerda da asa dianteira da Ferrari tocou a roda traseira direita da Mercedes, causando o furo do pneu de Hamilton e a quebra da peça do carro de Sebastian. Com isso, ambos os pilotos foram obrigados a fazer uma parada nos box, logo no final da primeira volta, caindo o ferrarista para antepenúltimo e Lewis para último.

Ambos optaram por voltar com pneus macios, de faixa amarela, contudo a Ferrari se adaptou melhor a este composto e Vettel escalou todo o pelotão, mas parou na quarta posição, o que não lhe era suficiente para continuar na luta pelo quinto título. Lewis conseguiu apenas alcançar o nono lugar, contudo, nem isso era necessário, pois seu rival tinha que chegar, no mínimo, na segunda posição.

Lewis Hamilton agora se juntou ao próprio Sebastian Vettel e a Alain Prost, na galeria dos pilotos quatro vezes campeões mundiais de Fórmula 1.

Resultado da corrida:

Classificação:

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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Banco Itaú já comunica aos novos clientes sobre aquisição do Citibank.

                                                                                                      

Mensagem do Citi e do Itaú para você

São Paulo, 31 de outubro de 2017. 

xxxxxxx

É com satisfação que informamos que foram concluídas as aprovações da transferência das operações de varejo do Citi no Brasil para o Itaú Unibanco, incluindo agências e cartões de crédito.

Temos orgulho em unir a exclusiva base de clientes de varejo do Citi ao Itaú Unibanco, o maior banco privado da América Latina em valor de mercado. Um banco com foco na satisfação e na excelência do atendimento ao cliente, com presença em diversos países e com uma ampla rede de atendimento.

O Citi permanece no país com os segmentos de Corporate and Investment Banking, Commercial Bank e Private Bank, reforçando sua trajetória de mais de 100 anos de atuação no Brasil, o compromisso com o progresso e o desenvolvimento do país.

Reafirmamos nosso compromisso em realizar esta transição de forma transparente em todas as etapas.

Agradecemos sua confiança. Tenha certeza de que tudo será cuidadosamente preparado para continuar oferecendo sempre a melhor experiência a você.
    
 Hélio Magalhães
Presidente do Citi Brasil
Candido Bracher
Presidente do Itaú Unibanco

Campeões da Fórmula 1 - Pilotoons.

Baseado no arquivo publicado no ano de 2014 no site: http://www.pilotoons.com.br

Começamos uma nova jornada!

Neste dia de Todos os Santos, 1º de novembro de 2017, começamos essa nova jornada do blog F1 Raiz, buscando debater os mais vastos assuntos do automobilismo, motociclismo, automóveis, futebol, Escola de Samba, Direito e o que mais interessar.

Buscaremos sempre escrever de forma que nossos leitores e seguidores tenham uma leitura leve e prazerosa, mas sem deixar de propiciar a reflexão e o incremento do conhecimento.

Apesar de termos a intenção de agradar ao maior número de pessoas com nossas postagens, sabemos que não conseguiremos agradar à todos, portanto, todas as opiniões serão bem vindas, desde que dadas com respeito e educação.

Esperamos que, a partir de hoje, o nosso blog seja sua leitura obrigatória.

Muito obrigado!

Marcello Muniz
Sérgio Milani


quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Futuro Carros, Direito, Fórmula 1, Futebol etc e tal.

Esse blog será a continuação do blog:

Carros, Direito, Fórmula 1, Futebol etc e tal.

 http://marcellomuniz.blogspot.com.br/